25 fevereiro 2011

Estrela de Prócion

Sou um loiro de Prócion. Éramos uma cultura capaz de viajar no tempo (ou seja, passar por várias dimensões ou densidades tempo-espaço onde o "fluxo" do tempo e a "frequência" do espaço são diferentes das dimensões de tempo-espaço da 3ª dimensão.-autor), mas também morava numa esfera planetária. E os pequenos Grays, nossos insidiosos "amiguinhos", fizeram conosco exatamente o que estão fazendo agora com vocês. Eis o que aconteceu a nosso planeta.
-"Tendo entrado em guerra, mas sem conseguir obter nenhuma vitória decisiva, os Grays expressaram o desejo de fazer a paz. Para começo de assunto, não tinhamos querido com os sobreviventes da grande guerra Rigeliana, e de bom grado aceitamos a oferta deles. Com o passar do tempo, eles disseram que desejavam normalizar relações e ser nossos amigos. Não tínhamos certeza de que seria seguro confiar neles, e debatemos a questão durante muito tempo até afinal decidirmos que deveríamos confiar neles...
Os Grays passaram a nos visitar, primeiro alguns na qualidade de embaixadores, depois especialistas em vários campos nos quais sua expertise nos poderia ser útil, como participantes de diferentes programas que foram desenvolvidos e implicavam colaboração mútua, e finalmente como "turistas".
O que começou como uma goteira se tornou uma inundação, eles vinham em números cada vez maiores, infiltrando-se, de forma lenta mas certa, em todos os níveis de nossa sociedade, penetrando até mesmo nos mais secretos grupos de poder de nossa elite.
Da mesma maneira que seu planeta eles começaram por discretamente adquirir controle sobre integrantes chave da CIA e da KGB por meio de técnicas desconhecidas dessas instituições, como hipnose...em Prócion por meio das mesmas técnicas, de cuja existência também não estávamos cientes, desde o começo eles estabeleceram um tipo de controle hipnótico telepático sobre nossos lideres. Sobre nossos lideres e sobre praticamente todos nó, porque era como se estivéssemos sob um feitiço que nos conduzia à nossa destruição, como se estivéssemos sendo programados por um tipo  de ritual de magia negra do qual não percebiams a existência.
Da mesma maneira que alguns do Loiros altos originais clandestinamente deixaram Rigel quando a  grande guerra estava a ponto de irromper, uns outros tantos Loiros altos originais também deixaram Prócion, escapando pelos corredores do tempo pouco antes de os Grays concluírem a lenta ruína que culminou no súbito domínio, por sua parte, de Prócion. Os que ficaram para trás caíram sob a dominação dos Grays.
Os Loiros que vocês vêem nas mesmas naves dos Grays, trabalhando com eles, são híbridos, ou são clones. Uma maneira de distinguir os clones é que são parecidos. Os verdadeiros Loiros apresentam caracteristicas faciais distintas, e não se parecem. Os clones têm pescoços grossos e corpos musculosos grosseiros. Não têm capacidade de teletransporte nem de viajar interdimensionalmente. Pode-se entrar em contato com eles por meio de telepatia, mas são incapazes de responder. Podem receber ordens telepaticamente. São robôs de carne parecidos com zumbis. É olhá-los nos olhos para ver que têm pouca inteligência.
Os verdadeiros Loiros também são musculosos, mas apresentam pescoços esbeltos e corpos ágeis. Têm olhos alertas e são inteligentissimos. Fisicamente, são praticamente idênticos aos humanos, a principal diferença é que, pelos padrões humanos, o sistema circulatório deles é pouco desenvolvido, ao passo que o sistema linfático é superdesenvolvido. Esse fato lhes propociona sistemas imunes mais fortes que os dos humanos. Os hibridos ficam num estado intermediário entre os verdadeiros Loiros e os clones.
Depois  do que aconteceu com Prócion, nenhum Loiro verdadeiro colaboraria voluntariamente com os Grays. Os Grays levaram alguns prisioneiros de guerra, que não têm escolha, sendo forçados a trabalhar com eles para sobreviver, na esperança de escapar. Também existem alguns Loiros que se tornaram renegados degenerados, piratas e mercenários espaciais que vendem seus serviços a quem pagar mais. Mas muitos de nós estão livres, continuando a lutar até o fim com a forma de vida que se tornou nossa inimiga hereditária. Preferimos permanecer no exílio nos corredores do tempo, onde eles não podem nos alcançar, em vez de viver sob o dominio dos insidiosos Grays. É  fazendo ataques de surpresa, parecidos com uma versão cósmica de guerrilha terrestre.
Devemos periodicamente entrar numa forma física concreta para um período de repouso, ou para procriar, para continuar sobrevivendo, mas do contrário viajamos constantemente pelos vastos corredores do tempo. É por isso que, para percepção humana, podemos aparentemente surgir aos  poucos e desvanecer como imagens holográficas. O que vim comunicar aqui, mesmo que seja só para uma ou duas pessoas ou para um pequeno grupo, é que o que está acontecendo agora com sua cultura também aconteceu com a nossa. É o mesmo destino sofrido por nossa própria cultura. E os Loiros que vocês vêem com os Grays são híbridos, clones ou prisioneiros de guerra. Porque nenhum verdadeiro Loiro que conseguiu sair incólume, são e salvo do contato com esses Grays, jamais ficaria com eles. Ele preferiria ficar num estado de não-existência.
Além dos Loiros e dos Grays, naves de muitas outras culturas espaciais estão observando o planeta Terra neste momento com extremos interesse. Cientistas de outras culturas espaciais estão estudando o que está se passando aqui neste período decisivo de sua história. Se seus representantes eleitos (USA) não tivessem tão estupidamente feito um acordo com os únicos alienigenas dispostos a lhes fornecer sistemas de armas, para atingir o objetivo mesquinho de dominar os russos, os Grays não teriam alcançado seu atual domínio, e vocês estariam agora trocando embaixadores com uma ampla variedade de culturas espaciais.