08 abril 2011

Holocaustos naturais 
Conforme os cientistas, na pior das hipóteses, uma catastrofe pode chegar, se houver um aumento extremo em bilhões de toneladas de metano sendo despejadas na atmosfera repentinamente. Alguns pesquisadores defendem que liberações repentinas, associadas a picos nas temperaturas globais, podem ter colaborado decisivamente na extição em massa de espécies.
Há indicios de que, no passado, houve inúmeros episódios de mudança climática abrupta, pois um número cada vez maior de paleoclimatologistas, está chegando á conclusão de que sistemas complexos como a atmosfera podem passar de um estado estável a outro com apenas uns breves periodos de transição. Estas conclusões contrariam o senso comum, no qual o aquecimento global fosse uma transição lenta e gradativa, que demora centenas ou milhares de anos.
Um bom exemplo de aquecimento global no passado, aconteceu há 5.200 anos, a Terra foi vitima de uma catástrofe climática monumental. Isso, segundo Lonnie Thompson, da Ohio State University, um dos mais respeitados glaciologistas contemporâneos, que reuniu durante anos provas e um acervo de amostras de gelo com quase tudo que se possa imaginar, desde cascas de àrvores a cadáveres humanos, de pólem vegetal a isótopos de oxigênio, assim com estas (literalmente) amostras congeladas do tempo, Thompson concluiu que há 5.200 anos um surto e depois uma conflagração da atividade solar transformou o Saara, de cinturão verde, em deserto, derretendo as calotas polares e confundindo a ecologia global.
O cientista acredita que as condições responsáveis pelo desastre naquela época, foram muito parecidas com que vivenciamos hoje, e adverte que existem indicios claros em suas descobertas, de que uma profunda mudança climática já está ocorrendo.
 
Outro defensor das mudanças climáticas abruptas é, Richard Alley, da Pennsylvania State University, a seu ver os núcleos de gelo recolhidos em seu estudo na Islândia mostram que a Era Glacial não terminou no ritmo lento do tempo geológico e sim com a rapidez do tempo real, fazendo com que o planeta inteiro se aquecesse em apenas três anos. Ele também observa, se a mesma mudança geral e drástica de clima ocorresse atualmente, com mais 6 bilhões de pessoas vivendo na Terra e uma economia global interdependente a catástrofe ultrapassaria tudo que já se viu na história humana.
 
O mais espantoso é que todas estas previsões, podem se concretizar, diante da possibilidade da atividade solar passar dos limites a partir de dezembro de 2012.
No que foi examinado pela NCAR, sobre o ciclo solar 24, que prevê um climax maciço nesta data com uma turbulência sem precedentes, seria razoavel fazer algumas comparações para determinar valores energéticos destas emissões solares e que são capazes de emitir energia equivalente a nada menos que 10 bilhões de bombas de hidrogênio, espalhando bilhões de toneladas de rajadas de prótons e trilhões de eletro volts em nossa direção. Fascinante, sem duvida, mas existem outros fatores que geram intranquilidade, a atividade solar permaneceu anormalmente alta desde 1989 e atngiu o pico com as gigantescas manchas de 2005, que fustigaram a atmosfera terrestre com as maiores tempestades de prótons em quinze anos.

O Max Planck Institute for Solar System Research da Alemanha, conduz vários estudos nos quais mostram que, o Sol nunca se mostrou tão turbulento desde a década de 1940, produzindo mais manchas, também mais erupções e clarões que lançam nuvens de gâs no espaço, do que no passado.
Lembrando que, um aumento de apenas 0,5% na produção de energia solar bastaria para destruir o sistema de satelites do qual dependem as telecomunicaçãoes globais, a segurança militar e as operações bancárias. Para não falar da nossa pele, que seria afetada pelo câncer e outras doenças provocadas pela radiação.
Além do mais, seriam inevitáveis o aquecimento global acelerado, a elevação do nivel dos mares, as inundações, as tempestades gigantescas e, mesmo pavorosos sismos e erupções vulcânicas em uma escala destruidora nunca antes vista na historia.
Talvez nos encaminhemos mesmo para a catástrofe a respeito da qual os astrônomos maias nos vem chamando a atenção durante os últimos 1.500 anos.
 


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